Veja mais fotos: clique aqui.Após começar a conhecer as avançadas experiências do Amazonas em compensar as populações extrativistas e tradicionais pela preservação da floresta, o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, juntamente com gestores ligados ao setor econômico, iniciou o rascunho de mais um componente da política ambiental para o estado amapaense.
O novo modelo é focado nas compensações via Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e está sendo construído a partir de uma agenda que o governador Camilo Capiberibe cumpre segunda e terça-feira, dias 15 e 16 de abril respectivamente, em Manaus (AM).
″Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e adequar à realidade amapaense″, afirmou o governador Camilo O objetivo da visita é conhecer as experiências bem sucedidas e as modernas propostas de implementação de políticas para um mercado de serviços ambientais – e seu consequente rendimento capital para a população local.
Integram a comitiva que foi a cidade manauara a secretária de Desenvolvimento Rural, Cristina Almeida, a diretora-presidente do Instituto Estadual de Florestas, Ana Euler, os secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, Antônio Cláudio Carvalho e de Meio Ambiente, Grayton Toledo e o presidente da Agência de Fomento do Amapá, Sávio Perez. Também participa dos encontros o presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Joaquim Belo.
No primeiro compromisso, na Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), a comitiva do Governo do Amapá pôde se inteirar sobre como o órgão vizinho está conseguindo impulsionar as cadeias produtivas da sociobiodiversidade amazonense por meio de linhas de financiamento.
Dados apresentados pelo diretor-presidente da Afeam, Pedro Falabela, mostram a importância do fomento. Antes das linhas de crédito específicas para a borracha, a produção anual amazonense era de 300 toneladas de látex. Mas, depois que o fomento chegou aos seringueiros, o rendimento subiu para 1.100 toneladas nos últimos três anos, um crescimento de mais de 366%.
"As linhas de financiamento seguem por toda a cadeia da borracha. A gente fomenta atividades que vão desde a extração da matéria-prima até o beneficiamento e a aquisição da produção", garantiu Falabela. Ainda segundo ele, a Afeam também atua nas cadeias da castanha-do-brasil, feijão de praia, guaraná orgânico, açaí e banana.
O experimento comprovado em números animou o presidente da Afap, Sávio Perez. Segundo ele, há possibilidade real de aplicar o modelo amazonense com vínculo ao PSA. A intenção inicial é de uma linha de fomento específica para os dois principais produtos da sociobiodiversidade amapaense: a castanha-do-brasil e o açaí.
"Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e, a partir deste conhecimento, adequar à realidade amapaense", completou Camilo Capiberibe.
Seguindo o cronograma, a comitiva parou na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), órgão com o qual o governo amapaense pretende firmar parceria para a qualificação de servidores em projetos de serviços ambientais. Em seguida, ocorreu um encontro técnico na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
Lá, o superintendente da entidade, Virgílio Viana, ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, explicou o funcionamento do Programa Bolsa Floresta (PBF), considerado o maior sistema PSA do mundo, que é fomentado pelo Governo do Amazonas e gerenciado pela FAS.
É o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé. O PBF beneficia mais de 35 mil pessoas atendidas em 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, uma área que totaliza 10 milhões de hectares.
"O Bolsa Floresta proporciona incentivo à produção sustentável, investimentos em saúde, educação, transporte e comunicação. Promove o fortalecimento da associação e controle social, e o envolvimento da população na redução do desmatamento. Por isto, vamos conhecer de perto e saber direto com os beneficiários a sua eficácia", disse Camilo Capiberibe.
"Tenho certeza que voltaremos ao Amapá com uma série de aprendizados e novas ideias de como transformar o potencial florestal em oportunidades acessíveis à população. A população do Amapá preserva seus recursos naturais e precisa ser compensada por isso", arrematou o governador.
In loco
Na manhã desta terça-feira, 16, o cronograma da viagem prevê visitas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, cujas comunidades são beneficiadas pelo PBF.
Elder de Abreu/Secom
O novo modelo é focado nas compensações via Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e está sendo construído a partir de uma agenda que o governador Camilo Capiberibe cumpre segunda e terça-feira, dias 15 e 16 de abril respectivamente, em Manaus (AM).
″Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e adequar à realidade amapaense″, afirmou o governador Camilo O objetivo da visita é conhecer as experiências bem sucedidas e as modernas propostas de implementação de políticas para um mercado de serviços ambientais – e seu consequente rendimento capital para a população local.
Integram a comitiva que foi a cidade manauara a secretária de Desenvolvimento Rural, Cristina Almeida, a diretora-presidente do Instituto Estadual de Florestas, Ana Euler, os secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, Antônio Cláudio Carvalho e de Meio Ambiente, Grayton Toledo e o presidente da Agência de Fomento do Amapá, Sávio Perez. Também participa dos encontros o presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Joaquim Belo.
No primeiro compromisso, na Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), a comitiva do Governo do Amapá pôde se inteirar sobre como o órgão vizinho está conseguindo impulsionar as cadeias produtivas da sociobiodiversidade amazonense por meio de linhas de financiamento.
Dados apresentados pelo diretor-presidente da Afeam, Pedro Falabela, mostram a importância do fomento. Antes das linhas de crédito específicas para a borracha, a produção anual amazonense era de 300 toneladas de látex. Mas, depois que o fomento chegou aos seringueiros, o rendimento subiu para 1.100 toneladas nos últimos três anos, um crescimento de mais de 366%.
"As linhas de financiamento seguem por toda a cadeia da borracha. A gente fomenta atividades que vão desde a extração da matéria-prima até o beneficiamento e a aquisição da produção", garantiu Falabela. Ainda segundo ele, a Afeam também atua nas cadeias da castanha-do-brasil, feijão de praia, guaraná orgânico, açaí e banana.
O experimento comprovado em números animou o presidente da Afap, Sávio Perez. Segundo ele, há possibilidade real de aplicar o modelo amazonense com vínculo ao PSA. A intenção inicial é de uma linha de fomento específica para os dois principais produtos da sociobiodiversidade amapaense: a castanha-do-brasil e o açaí.
"Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e, a partir deste conhecimento, adequar à realidade amapaense", completou Camilo Capiberibe.
Seguindo o cronograma, a comitiva parou na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), órgão com o qual o governo amapaense pretende firmar parceria para a qualificação de servidores em projetos de serviços ambientais. Em seguida, ocorreu um encontro técnico na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
Lá, o superintendente da entidade, Virgílio Viana, ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, explicou o funcionamento do Programa Bolsa Floresta (PBF), considerado o maior sistema PSA do mundo, que é fomentado pelo Governo do Amazonas e gerenciado pela FAS.
É o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé. O PBF beneficia mais de 35 mil pessoas atendidas em 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, uma área que totaliza 10 milhões de hectares.
"O Bolsa Floresta proporciona incentivo à produção sustentável, investimentos em saúde, educação, transporte e comunicação. Promove o fortalecimento da associação e controle social, e o envolvimento da população na redução do desmatamento. Por isto, vamos conhecer de perto e saber direto com os beneficiários a sua eficácia", disse Camilo Capiberibe.
"Tenho certeza que voltaremos ao Amapá com uma série de aprendizados e novas ideias de como transformar o potencial florestal em oportunidades acessíveis à população. A população do Amapá preserva seus recursos naturais e precisa ser compensada por isso", arrematou o governador.
In loco
Na manhã desta terça-feira, 16, o cronograma da viagem prevê visitas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, cujas comunidades são beneficiadas pelo PBF.
Elder de Abreu/Secom
Veja mais fotos: clique aqui.Após começar a conhecer as avançadas experiências do Amazonas em compensar as populações extrativistas e tradicionais pela preservação da floresta, o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, juntamente com gestores ligados ao setor econômico, iniciou o rascunho de mais um componente da política ambiental para o estado amapaense.
O novo modelo é focado nas compensações via Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e está sendo construído a partir de uma agenda que o governador Camilo Capiberibe cumpre segunda e terça-feira, dias 15 e 16 de abril respectivamente, em Manaus (AM).
″Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e adequar à realidade amapaense″, afirmou o governador Camilo O objetivo da visita é conhecer as experiências bem sucedidas e as modernas propostas de implementação de políticas para um mercado de serviços ambientais – e seu consequente rendimento capital para a população local.
Integram a comitiva que foi a cidade manauara a secretária de Desenvolvimento Rural, Cristina Almeida, a diretora-presidente do Instituto Estadual de Florestas, Ana Euler, os secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, Antônio Cláudio Carvalho e de Meio Ambiente, Grayton Toledo e o presidente da Agência de Fomento do Amapá, Sávio Perez. Também participa dos encontros o presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Joaquim Belo.
No primeiro compromisso, na Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), a comitiva do Governo do Amapá pôde se inteirar sobre como o órgão vizinho está conseguindo impulsionar as cadeias produtivas da sociobiodiversidade amazonense por meio de linhas de financiamento.
Dados apresentados pelo diretor-presidente da Afeam, Pedro Falabela, mostram a importância do fomento. Antes das linhas de crédito específicas para a borracha, a produção anual amazonense era de 300 toneladas de látex. Mas, depois que o fomento chegou aos seringueiros, o rendimento subiu para 1.100 toneladas nos últimos três anos, um crescimento de mais de 366%.
"As linhas de financiamento seguem por toda a cadeia da borracha. A gente fomenta atividades que vão desde a extração da matéria-prima até o beneficiamento e a aquisição da produção", garantiu Falabela. Ainda segundo ele, a Afeam também atua nas cadeias da castanha-do-brasil, feijão de praia, guaraná orgânico, açaí e banana.
O experimento comprovado em números animou o presidente da Afap, Sávio Perez. Segundo ele, há possibilidade real de aplicar o modelo amazonense com vínculo ao PSA. A intenção inicial é de uma linha de fomento específica para os dois principais produtos da sociobiodiversidade amapaense: a castanha-do-brasil e o açaí.
"Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e, a partir deste conhecimento, adequar à realidade amapaense", completou Camilo Capiberibe.
Seguindo o cronograma, a comitiva parou na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), órgão com o qual o governo amapaense pretende firmar parceria para a qualificação de servidores em projetos de serviços ambientais. Em seguida, ocorreu um encontro técnico na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
Lá, o superintendente da entidade, Virgílio Viana, ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, explicou o funcionamento do Programa Bolsa Floresta (PBF), considerado o maior sistema PSA do mundo, que é fomentado pelo Governo do Amazonas e gerenciado pela FAS.
É o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé. O PBF beneficia mais de 35 mil pessoas atendidas em 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, uma área que totaliza 10 milhões de hectares.
"O Bolsa Floresta proporciona incentivo à produção sustentável, investimentos em saúde, educação, transporte e comunicação. Promove o fortalecimento da associação e controle social, e o envolvimento da população na redução do desmatamento. Por isto, vamos conhecer de perto e saber direto com os beneficiários a sua eficácia", disse Camilo Capiberibe.
"Tenho certeza que voltaremos ao Amapá com uma série de aprendizados e novas ideias de como transformar o potencial florestal em oportunidades acessíveis à população. A população do Amapá preserva seus recursos naturais e precisa ser compensada por isso", arrematou o governador.
In loco
Na manhã desta terça-feira, 16, o cronograma da viagem prevê visitas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, cujas comunidades são beneficiadas pelo PBF.
Elder de Abreu/Secom
O novo modelo é focado nas compensações via Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e está sendo construído a partir de uma agenda que o governador Camilo Capiberibe cumpre segunda e terça-feira, dias 15 e 16 de abril respectivamente, em Manaus (AM).
″Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e adequar à realidade amapaense″, afirmou o governador Camilo O objetivo da visita é conhecer as experiências bem sucedidas e as modernas propostas de implementação de políticas para um mercado de serviços ambientais – e seu consequente rendimento capital para a população local.
Integram a comitiva que foi a cidade manauara a secretária de Desenvolvimento Rural, Cristina Almeida, a diretora-presidente do Instituto Estadual de Florestas, Ana Euler, os secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, Antônio Cláudio Carvalho e de Meio Ambiente, Grayton Toledo e o presidente da Agência de Fomento do Amapá, Sávio Perez. Também participa dos encontros o presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Joaquim Belo.
No primeiro compromisso, na Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), a comitiva do Governo do Amapá pôde se inteirar sobre como o órgão vizinho está conseguindo impulsionar as cadeias produtivas da sociobiodiversidade amazonense por meio de linhas de financiamento.
Dados apresentados pelo diretor-presidente da Afeam, Pedro Falabela, mostram a importância do fomento. Antes das linhas de crédito específicas para a borracha, a produção anual amazonense era de 300 toneladas de látex. Mas, depois que o fomento chegou aos seringueiros, o rendimento subiu para 1.100 toneladas nos últimos três anos, um crescimento de mais de 366%.
"As linhas de financiamento seguem por toda a cadeia da borracha. A gente fomenta atividades que vão desde a extração da matéria-prima até o beneficiamento e a aquisição da produção", garantiu Falabela. Ainda segundo ele, a Afeam também atua nas cadeias da castanha-do-brasil, feijão de praia, guaraná orgânico, açaí e banana.
O experimento comprovado em números animou o presidente da Afap, Sávio Perez. Segundo ele, há possibilidade real de aplicar o modelo amazonense com vínculo ao PSA. A intenção inicial é de uma linha de fomento específica para os dois principais produtos da sociobiodiversidade amapaense: a castanha-do-brasil e o açaí.
"Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e, a partir deste conhecimento, adequar à realidade amapaense", completou Camilo Capiberibe.
Seguindo o cronograma, a comitiva parou na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), órgão com o qual o governo amapaense pretende firmar parceria para a qualificação de servidores em projetos de serviços ambientais. Em seguida, ocorreu um encontro técnico na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
Lá, o superintendente da entidade, Virgílio Viana, ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, explicou o funcionamento do Programa Bolsa Floresta (PBF), considerado o maior sistema PSA do mundo, que é fomentado pelo Governo do Amazonas e gerenciado pela FAS.
É o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé. O PBF beneficia mais de 35 mil pessoas atendidas em 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, uma área que totaliza 10 milhões de hectares.
"O Bolsa Floresta proporciona incentivo à produção sustentável, investimentos em saúde, educação, transporte e comunicação. Promove o fortalecimento da associação e controle social, e o envolvimento da população na redução do desmatamento. Por isto, vamos conhecer de perto e saber direto com os beneficiários a sua eficácia", disse Camilo Capiberibe.
"Tenho certeza que voltaremos ao Amapá com uma série de aprendizados e novas ideias de como transformar o potencial florestal em oportunidades acessíveis à população. A população do Amapá preserva seus recursos naturais e precisa ser compensada por isso", arrematou o governador.
In loco
Na manhã desta terça-feira, 16, o cronograma da viagem prevê visitas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, cujas comunidades são beneficiadas pelo PBF.
Elder de Abreu/Secom
Nenhum comentário:
Postar um comentário