sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PROS já conta com mais de 1.200 filiações no Amapá

O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) desde sua instalação no Amapá já filiou mais de 1.200 pessoas. Com três deputados estaduais, dois prefeitos e dezesseis vereadores, se tornou uma das principais forças política do estado.
 
“A força de um partido se mede pelos nomes de peso com os quais ele se apresenta. Aqui no Amapá e em todo o país, o PROS 90 nasce para ocupar espaços importantes no cenário político e fazer a diferença na vida dos cidadãos”, comemora Francisca Favacho, presidente estadual da sigla.
 
PROS Amapá
 
O interior do estado também teve grande participação para fortalecer o partido. Além dos prefeitos de Laranjal do Jarí, Manuel José Alves Pereira e da Prefeita de Cutias do Araguari, Eliane do Nascimento Santos, o PROS contabiliza vereadores em vários municípios. Um vereador em Santana, Claudomiro de Moraes Guedes, o Coló. Três vereadores em Cutias de Araguari: Sérgio Alves dos Santos, Adnaelson dos Reis e Janio Rabelo Mourão. Um vereador em Mazagão: Fabrício Ferreira Flexa. Um vereador em Pedra Branca: Raimundo Nonato Dias. Um vereador no Amapá: Ângelo Sucupira. Um vereador em Porto Grande, Antônio Nascimento da Silva, o Firo. Uma vereadora em Itaubal, Maria Lizeth da Costa Figueiredo. Dois vereadores no Oiapoque: Paulo Rogério Malafaia da Graça e José Nazareno Rodrigues. Três vereadores em Laranjal do Jari: Cleicineide Moreira Batista, Presidente da Câmara, Valcimar Ribeiro Fonseca e Marlon Barbosa Moura.
 
Na Câmara Municipal de Macapá, o PROS conta com dois vereadores: Nelson Souza e Edna Auzier. A vereadora Edna Auzier, disse que chega ao PROS atendendo um convite de Francisca Favacho. Ela pretende continuar sua linha política baseada na defesa das mulheres e da juventude. A parlamentar destaca a possibilidade do PROS disputar a eleição majoritária no ano que vem. “Vamos fortalecer o partido e com as lideranças políticas que já temos podemos sim. A população cobra essa identidade, um nome novo”. Conclui a vereadora.
 
O vereador Nelson Souza, disse que aposta na nova legenda e que vai colocar sua experiência e liderança política de vários anos, a serviço do partido liderado por Francisca Favacho. “Eu pedi um abrigo democrático dentro do PROS e estarei o tempo que perdurar nossa relação com o partido e cumpridor das minhas obrigações”, finaliza o vereador. O PROS também conta com a filiação dos ex vereadores Luiz Monteiro e Aldrin Torrinha.
 
Na Assembléia Legislativa
 
O recém-criado PROS também teve mais deputados estaduais filiados até 5 de outubro deste ano. Foram 3 adesões, o que tornou o partido com o maior número de representantes ao lado do PDT, ambos com três deputados. Entre os novos filiados estão os deputados Jaci Amanajás, Valdeco Vieira e Jorge Salomão.
 
 
 

domingo, 20 de outubro de 2013

Macapá: PROS realiza grande ato de filiação

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O Partido Republicano da Ordem Social realizou na tarde da última quinta-feira (03/10) o seu primeiro ato no Amapá. O lançamento ocorrido no Plenário da Câmara Municipal reuniu centenas de pessoas entre recém-filiados e autoridades de todo o estado.
 
A presidente do Diretório Regional do PROS, Francisca Favacho, em sua fala de abertura comemorou o resultado do encontro. “Gostaria de agradecer a todos os amigos, cada homem, mulher e jovem que reservou um tempo para prestigiar esse grande momento que é a instalação do PROS 90 no Amapá.”
 
Várias lideranças comporam a mesa na solenidade, entre eles o prefeito de Macapá, Clécio Luis (PSOL), o presidente da Assembléia Legislativa do Amapá, deputado Júnior Favacho (PMDB), acompanhado dos deputados Jurandil Juarez (PMDB), Valdeco Vieira (Ex PPS), Jorge Salomão (Ex DEM) e Jaci Amanajás (Ex PPS), os três últimos já filiados ao PROS; o presidente da Câmara Municipal de Macapá, vereador Acácio Favacho (PMDB). Além dos prefeitos de Santana, Robson Rocha (PTB), o prefeito de Laranjal do Jari, Zeca Madeireiro (PP) e a prefeita de Cutias do Araguari Eliane Pimentel (Ex PSL) que também já é PROS.
 
Durante o ato a presidente regional do PROS Francisca Favacho falou sobre o grande desafio que é dirigir o partido no Amapá. “Vivo um novo momento, onde encaro como um grande desafio. Um partido novo que precisa de estruturação, dedicação, empenho, força, fé, coragem e determinação. E tudo isso não me falta.” Finalizou.
  
 
O PROS NO AMAPÁ

O novo partido já contabiliza três deputados estaduais, uma prefeita, três vereadores e várias lideranças do interior do estado. 

sábado, 12 de outubro de 2013

Sobe o número de mortos em naufrágio no Amapá

Embarcação acompanhava o Círio Fluvial no rio Amazonas
Postada em: 12/10/2013 ás 19:13:58
 
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou a morte de 12 pessoas que estavam na embarcação "Reis I", que naufragou na manhã deste sábado (12), em Macapá, durante o Círio Fluvial no rio Amazonas. Destas, 3 ainda não foram identificadas. Entre as vítimas está o comandante do barco, Reginaldo Reis Nobre.

Não há consenso sobre o número de resgatados e desaparecidos. A assessoria de comunicação da Sejusp informou que 21 pessoas foram resgatadas, dessas 12 foram atendidas no Hospital de Emergência deMacapá e 9 no pronto atendimento do município de Santana.

A embarcação naufragou na orla de Macapá, próximo ao Farol da Praticagem, por volta das 10h30. No momento do acidente, o atendimento foi concentrado no balneário de Fazendinha - a cerca de 12 quilômetros da área urbana de Macapá - e na área portuária de Santana, a 17 quilômetros da capital, por estarem mais perto do local do naufrágio do que do Porto das Pedrinhas, de onde partiu a embarcação.

"A equipe foi com bombeiros e voadeiras para o local do evento. Nossos militares relatam que foi tudo repentino, a embarcação de uma só vez. Colocamos médicos da Corporação à disposição, além da equipe de atendimento do Hospital de Emergência", explicou o coronel Rosário.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o barco tinha capacidade para 40 pessoas, mas no momento do Círio, levava cerca de 70 fiéis.



(Inicialmente, o comandante do Corpo de Bombeiros havia informado que o barco transportava 100 pessoas no momento do naufrágio. Posteriormente, o oficial voltou atrás e informou que o número de pessoas era 70. A informação foi corrigida pelo G1 às 17h09).

Já o comandante da Capitania dos Portos no Amapá Carlos Neves informou que a embarcação estava com a sua capacidade normal ao ser vistoriada no momento da saída para o Círio. "O barco tinha capacidade para 40 passageiros. Ela [embarcação] foi vistoriada antes da saída no porto, em Santana. É um procedimento padrão conferir a lista de passageiros quando se trata de um trajeto grande", disse.

O percurso da procissão do Círio Fluvial é cerca de 15 milhas náuticas, o equivalente a 27 quilômetros.

O barco era uma das mais de 50 embarcações que acompanhavam o Círio Fluvial de Macapá. A procissão deixou o Porto do Grego, no município de Santana, por volta de 7h30 deste sábado. A imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi conduzida por uma balsa que navegou em direção a rampa do bairro Santa Inês, em Macapá. O percurso foi realizado em pouco mais de 2h30.

O barco estava alugado para o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá(Sindsep/AP). O Corpo de Bombeiros dizem que o sindicato não repassou nenhuma lista de passageiros. Os corpos das vítimas foram levados para o Departamento de Polícia Técnico-Científica (Politec).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Governador do Amapá comemora filiação de Marina Silva ao PSB

Governador do Amapá se manifestou sobre aliança de Marina e Campos.
Presidente local do PSB convidou apoiadores de Marina para se filiarem.



Abinoan Santiago Do G1 AP

    Governador do Amapá usou as redes sociais para se manifestar sobre filiação de Marina (Foto: Reprodução/Twitter)Governador do Amapá usou as redes sociais para se manifestar sobre filiação de Marina (Foto: Reprodução/Twitter)
O governador do Amapá Camilo Capiberibe (PSB) usou as redes sociais no sábado (5) para se manifestar sobre a filiação de Marina Silva ao PSB. A postagem no perfil pessoal do governador, no twitter, ocorreu no mesmo dia em que a ex-senadora do Acre assinou, em um evento, em Brasília, ficha de filiação ao PSB, partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Na mesma postagem, Capiberibe ainda demostrou a vontade que segundo ele, seria “acabar com a República Velha”.
“Marina e Eduardo Campos falaram algo que soou como música aos meus ouvidos e aos do povo do Amapá e do Maranhão: #AcabarComARepúblicaVelha”, disse o governador do Amapá pelo Twitter.
Camilo Capiberibe também ressaltou que as alianças em âmbito nacional não “refletem” as conjunturas políticas locais, como a aliança entre o PSB e o PT no Amapá, onde a vice-governadora do estado é petista.

sábado, 27 de julho de 2013

JORNAIS DO AMAPÁ NO PAINEL DO PAIM

NOTÍCIAS DO DIA EM QUE VOCÊ CLICAR NO SEGUINTE LINK:

http://www.guiademidia.com.br/jornaisdoamapa.htm
  
Outras Notícias: http://pdt.org.br/ (Atualizadas até o dia em que você clicar)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

JORNAIS DO AMAPÁ NO PAINEL DO PAIM

NOTÍCIAS DO AMAPÁ, DO DIA EM QUE VOCÊ CLICAR NO SEGUINTE LINK:

http://www.guiademidia.com.br/jornaisdoamapa.htm
  
Outras Notícias: http://pdt.org.br/ (Atualizadas até o dia em que você clicar)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Paciente transportado em van morre em capotamento no Amapá

Homem estava sendo transportado de Oiapoque para Macapá, após AVC.
Corpo foi removido 8h após o ocorrido, segundo testemunhas.

Fabíola Gomes Do G1 AP
Van do Programa Federal Brsail Sorridente fazia o transporte da vítima (Foto: Frabrício Paiva/Divulgação)Van do programa federal 'Brasil Sorridente' fazia o transporte da vítima (Foto: Fabrício Paiva/Divulgação)
Um capotamento na BR-156, próximo ao município de Porto Grande, localizado a 105 quilômetros de Macapá, foi registrado na madrugada deste domingo (30), por volta das 4h. O acidente provocou a morte do motaxista  Manoel de Jesus Santos, 36 anos, que estava sendo socorrido, com sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Segundo Fabrício Paiva,  amigo da vítima, que esteve no local do acidente, Manoel de Jesus era transportado do município de Oiapoque, que fica a 590 quilômetros da capital, por uma van do programa federal 'Brasil Sorridente Móvel', adaptado para funcionar como um consultório odontológico móvel. Manoel de Jesus tinha sofrido um AVC, e precisava receber atendimento médico com urgência em Macapá.
Paciente e mais seis pessoas vinham de Oiapoque para Macapá (Foto: Fabrício Paiva/Divulgação)Paciente e mais seis pessoas vinham de Oiapoque
para Macapá (Foto: Fabrício Paiva/Divulgação)
Paiva contou que sete pessoas estavam no veículo, entre elas, o motorista, a esposa da vítima, um fisioterapeuta e mais três enfermeiros. "O motorista perdeu o controle do carro e capotou. O paciente morreu no local do acidente. Ficamos chateados porque Oiapoque está sem ambulância", lamentou, acrescentando: "Também não gostamos da demora para a chegada do carro da Politec (Polícia Técnico-Científica do Amapá). Eles foram chegar ao local, por volta das 14h, para fazer a perícia e a remoção do corpo", reclamou.
Paiva disse que a esposa de Manoel de Jesus, que acompanhava o socorro do marido, sofreu algumas escoriações pelo corpo, e foi socorrida por um motorista que passava pelo local. Ela foi levada para o Hospital de Porto Grande, para receber atendimento.
Os outros passageiros também receberam atendimento médico e não correm risco de morte. O corpo da vítima foi trazido para a Politec, em Macapá.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Luz para Todos chega a 8,8 mil famílias, desde 2011

A Bancada Federal do Amapá recebeu ontem, 29, da presidência da Eletronorte, os prazos nos quais deverão estar concluídas as obras do programa Luz para Todos e a quantidade de famílias já atendidas nas duas fases, no estado. O mesmo relatório foi enviado ao Governo do Amapá e à Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA.

O presidente da Eletronorte, Josias Matos de Araújo, comprometeu-se como os parlamentares que 9 mil 152 domicílios de Macapá, Itaubal, Tartarugalzinho, Cutias do Araguari, Ferreira Gomes, Porto Grande e Pedra Branca, dos blocos 2 e 3, terão a energia elétrica ligada até dezembro deste ano. Para o bloco 4, que compreende 4 mil e 52 domicílios em Amapá, Calçoene, Oiapoque, Pracuúba e Serra do Navio, a abertura das propostas da licitação será feita dia 19 de junho, para a implantação iniciar logo depois dos trâmites legais para a definição da empresa vencedora.

Segundo a estatal, até agosto o Arquipélago do Bailique terá energia firme, com a conclusão da linha subaquática e a subestação. “Essa obra se arrasta desde 2002, quando o então go-vernador Capi [João Alberto Capiberibe] deixou o cargo e R$ 4 milhões em caixa para que fosse executada! O dinheiro sumiu no governo passado e a obra não saiu”, lembrou a deputada Janete Capiberibe (PSB/AP).

O Luz Para Todos já atendeu 2 mil 407 famílias na primeira fase e, das 19 mil famílias nesta segunda fase do programa, 6 mil 416 domicílios já foram ligados, totalizando 8 mil 823 famílias atendidas até agora.

A deputada Janete lembra que “até dezembro de 2010, o programa estava estrangulado. O governador Camilo e a CEA honraram os compromissos com a Eletronorte para retomar o Luz para Todos, apesar das dificuldades. No Amapá, o Luz para Todos é realizado pela Eletronorte por que, até o final de 2010, o governo do estado estava tão quebrado que não tinha recursos nem crédito no mercado para executá-lo”.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sem poder catar lixo, carapirás ameaçam interditar acesso ao aterro sanitário de Macapá

Cerca de 70 famílias dependem da construção de uma calçada para fazer a coleta seletiva


Jorge Cesar em 08/05/2013

Foto: Jorge Cesar/AGazeta

Foto: Jorge Cesar/AGazetaFoto: Jorge Cesar/AGazeta
Impedidos / Problema perdura há 15 dias no Centro de Destinação Final de Resíduos, situado no km 11 da BR 210
Os catadores de lixo foram proibidos de adentrar na área do aterro sanitário de Macapá. A situação foi agravada pela falta de infraestrutura adequada para que possam realizar a coleta seletiva do lixo recolhido na cidade. Como a situação já perdura 15 dias, os carapirás ameaçam interditar a entrada do Centro de Destinação Final de Resíduos, situado no km 11 da BR 210.
O carapirá José Gomes da Silva reclamou a Secretaria Municipal de Manutenção Urbana (Semur) não está cumprindo o que foi firmado em contrato, ou seja, a cada seis caminhões coletores, dois seriam disponibilizados aos catadores. “Depois disseram que não poderiam mais fazer isso porque assim estariam poluindo o solo. Mas se isso é verdade deveriam também atentar para o chorume do lixo que acaba sendo despejado em um igarapé situado nas proximidades”, reclamou.
No geral são 70 famílias que dependem desse trabalho para conseguir obter uma renda para pagar as contas. Na época em que o aterro ainda era controlado, o acesso aos lixões era permitido. Lá era reciclado metal, lata e plástico. Com a proibição, os carapirás acabaram sendo prejudicados. José Gomes disse que não ficariam parados diante da situação. “Caso não seja dada uma resposta, vamos fechar o portão na próxima semana”, avisou.
A Semur se comprometeu em iniciar a coleta seletiva na cidade e destinar o material para os catadores. Construir uma calçada medindo 10x20 metros para que, de cada seis caminhões coletores, dois despejem os resíduos para viabilizar a seleção do material que ainda pode ser aproveitado. “Por conta do período de chuva, ainda não conseguimos construir a calçada. É um problema que poderia ter sido evitado há muito tempo, pois desde 2010 a lei não admite a catação nas células sanitárias”, explicou o secretário José Mont’Alverne Neto.
Também está em pendência a organização dos catadores mediante cooperativa e o funcionamento do galpão de triagem na área do aterro, que atualmente está totalmente destruído. O lixo reciclável seria levado para esse galpão para viabilizar a seleção. A Semur fez um levantamento e concluiu que a reforma desse galpão exigirá o investimento de R$ 250 mil.
“A medida paliativa que vamos tomar será a construção da calçada na próxima semana. No máximo três caminhões por dia deverão despejar o material para que os carapirás façam a coleta”, prometeu Mont’Alverne.



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Minérios aceleram migração e fazem 'surgir' cidade no Amapá

População de Pedra Branca do Amapari cresceu 24% em 5 anos e chegou a quase 11 mil habitantes. Cidade foi fundada há 20 anos, mas só passou a existir para valer quando empresa de mineração se instalou no local.

A equipe do JN no Ar foi ao Amapá para ver de perto os efeitos do crescimento da migração, apontado no Censo do IBGE. O grupo teve a oportunidade rara de testemunhar praticamente o começo, o surgimento de uma cidade no centro-oeste do estado. Brasileiros que saem de suas cidades pensando em ter uma vida melhor na região.
Cem quilômetros de asfalto e mais cem de buraqueira. A equipe do Jornal Nacional foi à mesma estrada que, em média, dez brasileiros percorrem a cada semana pensando em melhorar de vida. É Pedra Branca do Amapari.
Uniformizados do Maranhão, de Goiás, do Pará, de Minas, de praticamente todo o Brasil, a caminho do trabalho.
Só contando esse movimento migratório, a população de Pedra Branca do Amapari cresceu 24% em cinco anos e chegou a quase 11 mil habitantes. Mas a cidade não se preparou para isso.
“A população chega em um determinado local e quer que a presença do estado esteja ali, só que o estado não está preparado para atender toda aquela população”, revela o tenente da PM Alex Sandro Chaves.

O município que tem só dois policiais por turno não costumava saber de mais do que um homicídio por ano. Desde janeiro, já foram nove.

Pedra Branca vai ganhar sua primeira praça, mas não sabe o que é saneamento básico. Faz seis dias que ninguém tira o lixo da frente das casas, mas a prefeitura segue com a obra para transformar a minúscula câmara de vereadores em uma supercâmara.
O ajudante geral Marcelo de Souza foi pensando em juntar dinheiro e voltar para o Maranhão.
“Não sei se volto mesmo, só o homem lá de cima sabe”, diz ele.
Mas o que faz com que tantos brasileiros saiam de suas cidades, viajando às vezes dois ou três dias pelas estradas para começar tudo de novo em Pedra Branca do Amapari? A resposta está debaixo da terra.
A cidade foi fundada há 20 anos, mas só passou a existir para valer há sete anos, quando uma empresa de mineração se instalou no local. Em 2011, chegou mais uma.
O que para os que não conhecem parece pura terra, pode ter até 60% de minério de ferro. Além disso, até três gramas de ouro em cada tonelada que caminhões retiram do lugar.
Entre 2005 e 2010, a migração foi responsável por um aumento de 3,3% na população do Amapá. Esse movimento aconteceu em 15 dos 16 municípios do estado.
Em Macapá, só a expectativa de que velhos geradores sejam trocados por hidrelétricas animou muita gente a se mudar para o lugar. O estado do Amapá até hoje não tem uma linha de transmissão para levar energia do continente. Mesmo assim, na última década, foi o segundo estado brasileiro que mais cresceu em termos proporcionais.
Natanael chegou como empregado há seis anos, mas depois que virou dono já mandou buscar mais 20 conterrâneos na Paraíba.
“Eu ganhei tudo aqui, em Macapá. Hoje, sou o que sou por causa dessa terra abençoada”, elogia.
O JN no Ar desembarca no Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (31). A equipe vai mostrar os efeitos da migração na região metropolitana de Natal.
 
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terça-feira, 30 de abril de 2013

Empresa de Tecnologia da Informação de MS desenvolve Portal de Compras do Governo do Amapá

Hoje, 30, às 9h, será lançado o Portal de Compras implantado pelo Governo do Estado do Amapá, no Salão Nobre do Palácio do Setentrião. O portal irá otimizar os processos licitatórios, por centralizar todas as informações no ambiente virtual. 
 

Desenvolvido pela empresa sul-mato-grossense de tecnologia de informação AZ Informática, o portal surgiu da necessidade de gerir e padronizar os processos que hoje são feitos pelas secretarias de diferentes maneiras. O portal irá formar um banco de dados das contas do governo.

Para acessar as contas do governo e analisar os gastos públicos, os cidadãos vão precisar se cadastrar no portal de compras, que oferecerá, a partir do banco de dados, um espaço com informações sobre as licitações públicas, incentivando a transparência nas contas públicas.

Segundo João Oliveira do Carmo, gerente de relacionamento da AZ Informática desenvolver o portal de compras foi uma tarefa importante por colaborar significativamente com a transparência em processos de licitação e compras, que é missão da empresa.  “Nosso trabalho é reunir todas as secretarias e criar num banco de dados. A partir daí, qualquer cidadão poderá acessar as informações contidas no portal para isto, ele precisa se cadastrar e assim, conseguirá visualizar o andamento dos processos”.

Sobre a AZ
A AZ Informática é uma empresa de tecnologia da informação de Mato Grosso do Sul, que há 25 anos desenvolve soluções de gestão para empresas e entidades públicas e privadas. Tem no portfólio produtos premiados como o software SIGA (Sistema Integrado de Gestão Administrativa), detentor da classificação “C” no MPS.BR (Modelo Brasileiro de Melhoria dos Processos de Desenvolvimento de Software).

O Sistema Integrado de Gestão Administrativa une processos de compras, contratos, convênios e gestão de logística de suprimentos e patrimônio fomentando a transparência das compras e processos administrativos realizados pela administração pública
 

Serviço:
Lançamento do Portal de Compras
Data: 30 de abril
Horário: 9h
Local: Salão Nobre do Palácio do Setentrião

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Governo do Estado molda nova política de serviços ambientais para o Amapá

Da Redação
Agência Amapá



Veja mais fotos: clique aqui.Após começar a conhecer as avançadas experiências do Amazonas em compensar as populações extrativistas e tradicionais pela preservação da floresta, o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, juntamente com gestores ligados ao setor econômico, iniciou o rascunho de mais um componente da política ambiental para o estado amapaense.
O novo modelo é focado nas compensações via Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e está sendo construído a partir de uma agenda que o governador Camilo Capiberibe cumpre segunda e terça-feira, dias 15 e 16 de abril respectivamente, em Manaus (AM).
″Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e adequar à realidade amapaense″, afirmou o governador Camilo O objetivo da visita é conhecer as experiências bem sucedidas e as modernas propostas de implementação de políticas para um mercado de serviços ambientais – e seu consequente rendimento capital para a população local.
Integram a comitiva que foi a cidade manauara a secretária de Desenvolvimento Rural, Cristina Almeida, a diretora-presidente do Instituto Estadual de Florestas, Ana Euler, os secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, Antônio Cláudio Carvalho e de Meio Ambiente, Grayton Toledo e o presidente da Agência de Fomento do Amapá, Sávio Perez. Também participa dos encontros o presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Joaquim Belo.
No primeiro compromisso, na Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), a comitiva do Governo do Amapá pôde se inteirar sobre como o órgão vizinho está conseguindo impulsionar as cadeias produtivas da sociobiodiversidade amazonense por meio de linhas de financiamento.
Dados apresentados pelo diretor-presidente da Afeam, Pedro Falabela, mostram a importância do fomento. Antes das linhas de crédito específicas para a borracha, a produção anual amazonense era de 300 toneladas de látex. Mas, depois que o fomento chegou aos seringueiros, o rendimento subiu para 1.100 toneladas nos últimos três anos, um crescimento de mais de 366%.
"As linhas de financiamento seguem por toda a cadeia da borracha. A gente fomenta atividades que vão desde a extração da matéria-prima até o beneficiamento e a aquisição da produção", garantiu Falabela. Ainda segundo ele, a Afeam também atua nas cadeias da castanha-do-brasil, feijão de praia, guaraná orgânico, açaí e banana.
O experimento comprovado em números animou o presidente da Afap, Sávio Perez. Segundo ele, há possibilidade real de aplicar o modelo amazonense com vínculo ao PSA. A intenção inicial é de uma linha de fomento específica para os dois principais produtos da sociobiodiversidade amapaense: a castanha-do-brasil e o açaí.
"Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e, a partir deste conhecimento, adequar à realidade amapaense", completou Camilo Capiberibe.
Seguindo o cronograma, a comitiva parou na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), órgão com o qual o governo amapaense pretende firmar parceria para a qualificação de servidores em projetos de serviços ambientais. Em seguida, ocorreu um encontro técnico na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
Lá, o superintendente da entidade, Virgílio Viana, ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, explicou o funcionamento do Programa Bolsa Floresta (PBF), considerado o maior sistema PSA do mundo, que é fomentado pelo Governo do Amazonas e gerenciado pela FAS.
É o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé. O PBF beneficia mais de 35 mil pessoas atendidas em 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, uma área que totaliza 10 milhões de hectares.
"O Bolsa Floresta proporciona incentivo à produção sustentável, investimentos em saúde, educação, transporte e comunicação. Promove o fortalecimento da associação e controle social, e o envolvimento da população na redução do desmatamento. Por isto, vamos conhecer de perto e saber direto com os beneficiários a sua eficácia", disse Camilo Capiberibe.
"Tenho certeza que voltaremos ao Amapá com uma série de aprendizados e novas ideias de como transformar o potencial florestal em oportunidades acessíveis à população. A população do Amapá preserva seus recursos naturais e precisa ser compensada por isso", arrematou o governador.
In loco
Na manhã desta terça-feira, 16, o cronograma da viagem prevê visitas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, cujas comunidades são beneficiadas pelo PBF.
Elder de Abreu/Secom
Veja mais fotos: clique aqui.Após começar a conhecer as avançadas experiências do Amazonas em compensar as populações extrativistas e tradicionais pela preservação da floresta, o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, juntamente com gestores ligados ao setor econômico, iniciou o rascunho de mais um componente da política ambiental para o estado amapaense.
O novo modelo é focado nas compensações via Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e está sendo construído a partir de uma agenda que o governador Camilo Capiberibe cumpre segunda e terça-feira, dias 15 e 16 de abril respectivamente, em Manaus (AM).
″Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e adequar à realidade amapaense″, afirmou o governador Camilo O objetivo da visita é conhecer as experiências bem sucedidas e as modernas propostas de implementação de políticas para um mercado de serviços ambientais – e seu consequente rendimento capital para a população local.
Integram a comitiva que foi a cidade manauara a secretária de Desenvolvimento Rural, Cristina Almeida, a diretora-presidente do Instituto Estadual de Florestas, Ana Euler, os secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, Antônio Cláudio Carvalho e de Meio Ambiente, Grayton Toledo e o presidente da Agência de Fomento do Amapá, Sávio Perez. Também participa dos encontros o presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Joaquim Belo.
No primeiro compromisso, na Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), a comitiva do Governo do Amapá pôde se inteirar sobre como o órgão vizinho está conseguindo impulsionar as cadeias produtivas da sociobiodiversidade amazonense por meio de linhas de financiamento.
Dados apresentados pelo diretor-presidente da Afeam, Pedro Falabela, mostram a importância do fomento. Antes das linhas de crédito específicas para a borracha, a produção anual amazonense era de 300 toneladas de látex. Mas, depois que o fomento chegou aos seringueiros, o rendimento subiu para 1.100 toneladas nos últimos três anos, um crescimento de mais de 366%.
"As linhas de financiamento seguem por toda a cadeia da borracha. A gente fomenta atividades que vão desde a extração da matéria-prima até o beneficiamento e a aquisição da produção", garantiu Falabela. Ainda segundo ele, a Afeam também atua nas cadeias da castanha-do-brasil, feijão de praia, guaraná orgânico, açaí e banana.
O experimento comprovado em números animou o presidente da Afap, Sávio Perez. Segundo ele, há possibilidade real de aplicar o modelo amazonense com vínculo ao PSA. A intenção inicial é de uma linha de fomento específica para os dois principais produtos da sociobiodiversidade amapaense: a castanha-do-brasil e o açaí.
"Queremos tomar como exemplo as ações que estão dando certo no Amazonas e, a partir deste conhecimento, adequar à realidade amapaense", completou Camilo Capiberibe.
Seguindo o cronograma, a comitiva parou na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), órgão com o qual o governo amapaense pretende firmar parceria para a qualificação de servidores em projetos de serviços ambientais. Em seguida, ocorreu um encontro técnico na sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
Lá, o superintendente da entidade, Virgílio Viana, ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, explicou o funcionamento do Programa Bolsa Floresta (PBF), considerado o maior sistema PSA do mundo, que é fomentado pelo Governo do Amazonas e gerenciado pela FAS.
É o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé. O PBF beneficia mais de 35 mil pessoas atendidas em 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, uma área que totaliza 10 milhões de hectares.
"O Bolsa Floresta proporciona incentivo à produção sustentável, investimentos em saúde, educação, transporte e comunicação. Promove o fortalecimento da associação e controle social, e o envolvimento da população na redução do desmatamento. Por isto, vamos conhecer de perto e saber direto com os beneficiários a sua eficácia", disse Camilo Capiberibe.
"Tenho certeza que voltaremos ao Amapá com uma série de aprendizados e novas ideias de como transformar o potencial florestal em oportunidades acessíveis à população. A população do Amapá preserva seus recursos naturais e precisa ser compensada por isso", arrematou o governador.
In loco
Na manhã desta terça-feira, 16, o cronograma da viagem prevê visitas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, cujas comunidades são beneficiadas pelo PBF.
Elder de Abreu/Secom